A vida humana é algo maravilhoso, um milagre! Poder viver e desfrutar do mundo na companhia daqueles que conhecemos e amamos, é uma experiência que enche a alma de prazer e alegria. Mas essa mesma existência gera o sofrimento, pois a velhice, as perdas, as doenças e a morte, são fins inevitáveis mesmo da vida mais alegre e próspera. Sofrimento segundo o dicionário, deve ser entendido como “dor física ou moral, padecimento, amargura, angústia, aflição, desgraça, desastre e infortúnio”. Sidarta Gautama, o Buda, dedicou sua vida ao estudo do sofrimento da humanidade e afirmou que uma das causas do sofrimento são os desejos e as vontades presentes no homem. Jesus Cristo confirmou também a existência do sofrimento ao dizer “basta cada dia o seu próprio mal”. O Apóstolo Paulo em uma de suas cartas, disse que a
“própria natureza geme e suporta aflição”. O homem então, desde que surgiu na terra depara-se com o sofrimento. Até aqui, não há nada de errado, pois não existe vida sem sofrimento. O problema, é que o homem possui uma tendência de sofrer antes dos problemas de fato acontecerem. Na verdade, somos mestres nisso. De certa forma, penso que deveríamos ter “inveja” dos animais e das plantas, pois parecem possuir uma sabedoria que não temos ou que não exercitamos. Sabemos que eles sofrem porque como vimos acima, não existe vida sem sofrimento, mas eles sofrem sempre como se deve: quando o sofrimento vem de fato, na hora certa e não por antecipação. As tempestades, ventanias, doenças, fraturas, maus tratos etc.. - são sofrimentos vivenciados por eles a medida que acontecem e não por antecipação. Nunca percebi no meu cavalo chamado Pantanal e na minha cachorra – Princesa, qualquer comportamento de preocupação/ansiedade se faltará milho ou ração no amanhã ou que doença se manifestará em seus corpos. Nesse sentido, parece que sabem sofrer. Esse saber sofrer, é uma lição difícil de aprender, pois diferentemente dos animas, sofremos fora de hora. Somos prisioneiros da ansiedade. Se o terrível nos golpeia e não sofremos, algo está errado. Como não entristecer se a vida nos faz sangrar, padecer. Sofrer, chorar é sinal de saúde e de senso de realidade, mas ficar sofrendo antes da hora, antecipando um futuro que pode nem existir, alimentando fatos que talvez só existam nas fantasias de nossas mentes, é doentio e contamina aquilo que temos demais preciso nesta vida: o presente. Ficamos sofrendo pelo futuro e deixamos de colher as modestas mais reais alegrias que o presente nos oferece. Essa saúde simples que os animais gozam é que precisamos aprender. Não significa que não se deve fazer planos para o amanhã ou antever algumas coisas pela prudência, mas é não sofrer antes da hora. Vamos viver a sabedoria dos Lírios dos campos e das aves céus que, em harmonia com a vida, vivem as dores e as felicidades do presente. Sejamos simples e calmos como os regatos e as árvores.
“própria natureza geme e suporta aflição”. O homem então, desde que surgiu na terra depara-se com o sofrimento. Até aqui, não há nada de errado, pois não existe vida sem sofrimento. O problema, é que o homem possui uma tendência de sofrer antes dos problemas de fato acontecerem. Na verdade, somos mestres nisso. De certa forma, penso que deveríamos ter “inveja” dos animais e das plantas, pois parecem possuir uma sabedoria que não temos ou que não exercitamos. Sabemos que eles sofrem porque como vimos acima, não existe vida sem sofrimento, mas eles sofrem sempre como se deve: quando o sofrimento vem de fato, na hora certa e não por antecipação. As tempestades, ventanias, doenças, fraturas, maus tratos etc.. - são sofrimentos vivenciados por eles a medida que acontecem e não por antecipação. Nunca percebi no meu cavalo chamado Pantanal e na minha cachorra – Princesa, qualquer comportamento de preocupação/ansiedade se faltará milho ou ração no amanhã ou que doença se manifestará em seus corpos. Nesse sentido, parece que sabem sofrer. Esse saber sofrer, é uma lição difícil de aprender, pois diferentemente dos animas, sofremos fora de hora. Somos prisioneiros da ansiedade. Se o terrível nos golpeia e não sofremos, algo está errado. Como não entristecer se a vida nos faz sangrar, padecer. Sofrer, chorar é sinal de saúde e de senso de realidade, mas ficar sofrendo antes da hora, antecipando um futuro que pode nem existir, alimentando fatos que talvez só existam nas fantasias de nossas mentes, é doentio e contamina aquilo que temos demais preciso nesta vida: o presente. Ficamos sofrendo pelo futuro e deixamos de colher as modestas mais reais alegrias que o presente nos oferece. Essa saúde simples que os animais gozam é que precisamos aprender. Não significa que não se deve fazer planos para o amanhã ou antever algumas coisas pela prudência, mas é não sofrer antes da hora. Vamos viver a sabedoria dos Lírios dos campos e das aves céus que, em harmonia com a vida, vivem as dores e as felicidades do presente. Sejamos simples e calmos como os regatos e as árvores.
Professor Márcio Roberto Agostinho
Diretor da Faculdade de Ciências da Saúde
Coordenador do Curso de Psicologia
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